O volume de recursos financiados pelo Banco do Brasil foi superior a R$ 1,4 milhão. Com estes valores, os agricultores estão reconstruindo a infraestrutura produtiva, especialmente de irrigação, os galpões de armazenagem e estufas. Outros estão adquirindo sementes e mudas para retomar o processo produtivo.
Os créditos, instituídos pelo Conselho Monetário Nacional por solicitação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), atendem à demanda das organizações sindicais dos agricultores familiares do Estado e fazem parte da linha emergencial de crédito de custeio para financiamento das unidades familiares de produção prejudicadas pelas enxurradas e da linha do Pronaf Mais Alimentos.
Na linha emergencial de crédito de custeio os agricultores podem acessar até R$ 2 mil por família. Esta linha tem taxa de juros é de 0,5% ao ano e prazo de amortização de até dois anos. O prazo de contratação vai até 30 de dezembro de 2011. O governo federal disponibilizou para a linha emergencial de crédito de custeio R$ 13 milhões, suficientes para atender 6.500 unidades familiares de produção.
Segundo o diretor do Departamento de Financiamento e Proteção da Produção, da Secretaria de Agricultura Familiar do MDA, João Luiz Guadagnin, os agricultores prejudicados têm recebido apoio do serviço de assistência técnica e extensão rural do governo estadual, especialmente na orientação quanto ao processo de reconstrução e reconversão produtiva e na elaboração das propostas de crédito.