Segundo o Coordenador-Geral de Análise Econômica, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Wilson Araújo, a procura por créditos do programa ABC se deve, principalmente, à dinamização e à agilidade na regulamentação do programa.
? Observamos muito interesse e a expectativa é de que, nos próximos meses, a procura por financiamentos sob o amparo do programa cresça ainda mais ? afirma Araújo.
Os recursos destinados ao custeio e à comercialização com taxas de juros controladas também tiveram crescimento significativo nos dois primeiro meses de vigência do Plano Agrícola, chegando a R$ 12,3 bilhões, o que representa um crescimento de 5,2% em relação ao mesmo período de 2010. A procura por crédito a juros livres teve queda de 51,8% no período.
Em relação ao total dos recursos aplicados nos dois primeiros meses do Plano Safra 2011/2012, quando se considera apenas os financiamentos destinados aos produtores rurais e cooperativas, houve um crescimento de 8,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
O total liberado em julho e agosto para todas as linhas de crédito do Plano Agrícola e Pecuário foi de R$ 17 bilhões, 16,6% menor que no mesmo período do ano anterior (R$ 20,4 bilhões). A queda pode ser explicada pela redução de recursos destinados às aplicações a juros livres pelo Banco do Brasil em crédito agroindustrial e para a linha especial BNDES/BB Procer ? agroindústrias, que em 2010 somaram R$ 4,88 bilhões e em 2011, apenas R$ 180,8 milhões.
Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) – O Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) vai incorporar todas as ações que incentivam a produção de alimentos com preservação ambiental. No total, os projetos de investimento voltados a atividades agropecuárias que permitem a mitigação da emissão de gases de efeito estufa já têm disponibilizados R$ 3,15 bilhões para o ano de 2011 que poderão ser contratados com condições mais facilitadas, como taxa de juros de 5,5% ao ano, carência de até oito anos e prazo para pagamento de 15 anos.