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Agricultura

Crédito rural com taxa pós-fixada é tendência no médio prazo, diz banco

Já no curto prazo, demanda por modalidades de crédito pós-fixadas, oferecidas pela primeira vez pelo Plano Agrícola e Pecuário, ainda deve ser pequena

Foto: Pixabay

O uso de recursos livres para financiar investimentos no agronegócio é uma tendência gradativa do sistema financeiro no Brasil. Com isso, alguns bancos têm revisto suas linhas para atender produtores rurais, segundo o diretor executivo do Banco DLL, Anderson Lazaron. O DLL representa diversos fabricantes de máquinas agrícolas no Brasil.

O executivo argumenta que, com “melhorias gradativas na economia brasileira”, as linhas com juros pós-fixados devem se tornar mais atrativas para os produtores. No curto prazo, porém, a demanda por modalidades de crédito pós-fixadas, oferecidas pela primeira vez pelo Plano Agrícola e Pecuário 2018/2019, ainda deve ser pequena, prevê Lazaron. Ele lembra que apenas 5% do orçamento deste ano, proveniente do Plano Safra, é destinado a contratos com esse perfil. No caso específico do banco DLL, 94% das operações de crédito contratadas neste ano correspondem a recursos controlados.

“Estamos nos preparando para ofertar essas linhas (do Plano Safra) dentro do prazo previsto, dezembro, mas acreditamos que a procura será pequena, pois o costume dos clientes ainda é (buscar) taxas prefixadas”, disse Lazaron em nota.

O DLL é subsidiário do Grupo Rabobank e está presente em mais de 30 países. No setor agrícola brasileiro, atua como banco de fábrica de marcas como Valley, Kuhn, LS Tractor, Lindsay, Mahindra, Jacto, Kepler Weber e outras.

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