A carteira de crédito do setor rural totalizou R$ 104,9 bilhões em novembro, um aumento de 0,6% em relação a outubro. De acordo com o Banco Central, o índice é sazonal e depende da demanda por recursos para o custeio da safra e investimentos nas propriedades, o que deve ser recuperado no ano que vem.
A taxa geral anual de juros subiu de 42,9% em outubro para 44,1% em novembro. Para as pessoas físicas, houve redução das taxas de 54,9% para 58,7% ao ano. No caso das empresas (pessoas jurídicas), o decréscimo foi de 31,6% para 31,2%. A taxa de juros anual cobrada pelo uso do cheque especial subiu de 170,8% para 174,8% ao ano de um mês para outro. Em 12 meses, a alta da taxa do cheque especial foi de 36,1%.
No caso do crédito pessoal, que inclui operações consignadas em folha de pagamento, a taxa subiu 57,5% para 60,6% ao ano, com alta de 13,8% em 12 meses. No caso do crédito para a compra de veículos, a taxa passou de 34,1% para 37,6% ao ano, sendo que em 12 meses o aumento foi de 9,1%.
A inadimplência permaneceu estável de outubro para novembro, em 4,2%. Em 12 meses, a redução foi de 0,3%.
O spread (a diferença entre as taxas que os bancos pagam ao captar dinheiro no mercado e o juro que cobram nos empréstimos) geral subiu de 28,4 para 30,3 pontos percentuais, sendo que para as pessoas físicas passou de 39,8 para 43,6 pontos percentuais e para as empresas de 17,5 para 18,3 pontos percentuais.