Desde o início da semana, o Centro de Eventos de Sertãozinho está lotado. Durante os quatro dias de feira, empresários, expositores e produtores interessados em negócios e tecnologia aproveitam para conhecer tendências e novidades do setor da cana-de-açúcar.
O representante comercial Jorge dos Santos trabalha em uma empresa que lida com equipamentos para controle de produção. Os aparelhos servem para medir a quantidade final de etanol produzido e verificar a qualidade do produto. A checagem da quantidade disponível pode ser feita via internet. No Brasil, apenas 10 usinas contam com essa tecnologia. A intenção da empresa é dobrar o faturamento depois desta edição da feira.
Nos pavilhões, expositores tentam chamar atenção para os produtos. Está no local aquele que é considerado o maior transbordo canavieiro do mundo. As empresas de maquinário agrícola também apostam na potência e nas multifunções dos equipamentos. Uma nova tendência aparece como estratégia para agregar valor aos produtos: a nacionalização. O trator de esteira que antes era importado agora é fabricado no Brasil. A mudança, segundo expositores, torna o produto mais acessível para o agricultor.
A Fenasucro e a Agrocana terminam nesta sexta, dia 3. O volume de negócios pode chegar a R$ 2,5 bilhões, cerca de 10% acima do resultado de 2009.