Em comparação com 2013, que movimentou US$11,4 bilhões, o aumento no total da comercialização se deu por conta do crescimento da área plantada da soja, que passou de 51% para 55,5%.
Com o aumento de pragas, como as lagartas helicoverpa e a falsa medideira, o bicudo do algodão e a mosca branca, a classe dos inseticidas foi responsável por 39,9% das vendas de agroquímicos, o que gerou uma receita de US$4,8 bilhões. Os fungicidas apresentaram o maior percentual de crescimento, 12,1%, dada à necessidade de combater a ferrugem asiática e aumentar a produtividade.
Os estados que mais compraram defensivos agrícolas foram Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. Ainda assim, São Paulo teve sua participação reduzida em função da seca que afetou as lavouras de cana-de-açúcar, café e citrus.
Para este ano, o Sindiveg não estima aumento significativo nas comercializações de agroquímicos, seguindo a tendência de 2014. As condições climáticas adversas como seca em algumas regiões e excesso de chuva em outras, além do atraso no plantio da cultura da soja e aumento da área de pastagem, interferem na expectativa de queda nas vendas.