A produção de alimentos gerou de janeiro a agosto de 2021 um total de 185,9 mil vagas de trabalho, 92% a mais do que o mesmo período de 2020 e o melhor saldo líquido de empregos para o acumulado de oito meses desde 2011 no setor.
- Geração de emprego na produção de alimentos chega ao melhor nível em 9 anos
- Geração de empregos na agropecuária chega ao maior nível desde 2011
É o que mostra o Comunicado Técnico da Confederação da agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que analisou os últimos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho.
No acumulado dos oito primeiros meses deste ano, o setor contribuiu com 8,3% do total de postos com carteira assinada no país em 2021, que foi de 2,2 milhões vagas, mostrando uma recuperação em relação a 2020, ano em que os setores analisados no Caged foram bastante afetados pela pandemia da Covid-19.
No entanto, ressalta a CNA, ao contrário dos demais setores da economia, que mostram uma retomada, a produção de alimentos teve um desempenho que se soma ao crescimento do ano passado, quando o setor teve o maior saldo positivo de janeiro a agosto, com 96,6 mil vagas.
Em agosto, a produção de alimentos gerou 9.232 postos formais de trabalho. A região Nordeste liderou a criação de novos empregos no setor, com 9,9 mil
vagas, seguida pelo Norte (960). Sul (-260), Sudeste (-675) e Centro-Oeste
(-790) tiveram déficit.
Entre os estados, Pernambuco foi o primeiro colocado em agosto, com 2,6 mil vagas. Destaque também para Rio Grande do Norte (2.424), Paraíba (2.272) e Bahia (1.787).
As atividades que mais contribuíram para o resultado de agosto foram:
Cultivo de Melão (2.230); Cultivo de Uva (2.193); Criação de Bovinos para
Corte (1.996); Cultivo de Cana-de-Açúcar (1.823) e Cultivo de Manga (1.646).