Para ecologistas, a divisão da unidade de conservação poderia levar à extinção de certas espécies que necessitam de área ampla para sobreviver. Segundo a proposta, entretanto, a abertura do caminho deverá ser precedida de estudos de impacto ambiental. O projeto prevê ainda a pavimentação da pista com blocos de basalto, a construção de passagens para a circulação dos animais e a instalação de guaritas para o controle do acesso de veículos e o monitoramento de fronteiras.
A polêmica em torno da idéia é antiga. De acordo com informações do governo do Paraná, o caminho existe desde 1924. O trecho liga os municípios de Serranópolis e Capanema. Sem a pista, os moradores dessas localidades teriam de percorrer um caminho de 200 quilômetros para ir de uma cidade a outra, contornando o parque.
O Parque Nacional do Iguaçu localiza-se na divisa com a Argentina e próximo aos limites com o Paraguai e o Uruguai.