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Criadores investem em modernização e são favoráveis à união de Sadia e Perdigão

Produtores esperam atender tendência do mercado e receber garantias através da consolidação da BRFNo campo, os suinocultores e os avicultores do Rio Grande do Sul estão com um olho na granja e o outro nas negociações a cerca da BRF Brasil Foods. A união entre a Sadia e a Perdigão, que deu origem a nova empresa, recebeu o aval dos integrados, mas ainda precisa passar pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Em pouco mais de dois anos, os produtores fizeram altos investimentos em suas propriedades para se adaptar às novas exigências. Em um cenário de incertezas sobre o destino da empresa, agora torcem pela consolidação da gigante, com a qual esperam conseguir maiores garantias.

Só no último mês o suinocultor Marcelino Werle, do interior de Estrela (RS), investiu R$ 200 mil em reformas. Os dois galpões estão sendo modernizados e um está em construção para abrigar 1,3 mil leitões. Além de aumentar a produção para 3,6 mil animais, o criador espera ter uma remuneração melhor.

? O sistema manual tinha muito desperdício de ração. Assim, garanto uma conversão e um pagamento melhor ? explica Werle.

Desde o segundo semestre de 2010, os integrados vêm sentindo as mudanças, com normas mais rigorosas de produção, para atender ao mercado de exportação. O presidente da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador, critica as concentrações de empresas, mas admite que a fusão poderá ser vista com bons olhos se trouxer novas garantias aos integrados.

? A BRF tem demonstrado boa vontade em discutir e construir uma relação com garantias ? avalia Folador.

Entre os avicultores, a união das empresas é vista como uma forma de trazer mais segurança aos integrados.

? Os produtores estão fazendo investimentos, para atender essa tendência do mercado. Por isso, é importante saber que contam com uma empresa sólida, com uma marca reconhecida no Exterior ? avalia o presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra.

Para o diretor-técnico da Informa Economics FNP, José Vicente Ferraz, a união de grandes empresas poderá prejudicar a concorrência e se refletir nos preços.

? As empresas precisam se manter competitivas. Sem concorrência, é natural que as empresas elevem suas margens e isso não é bom ? analisa Ferraz.

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