– Nada indica que esse quadro será alterado – disse.
Conforme Braga, o consumo continua evoluindo, mesmo nos principais mercados do Brasil, como países da Europa, Estados Unidos e Japão, que são os mais confrontados com a crise econômica.
– Do lado da oferta, não se observa nenhuma expansão. A tendência é o mercado entrar em processo de estabilização dos preços, até com moderadas altas – afirmou.
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Os exportadores consideram que o câmbio deve permanecer nos atuais níveis, ou até recuar um pouco, para um patamar entre R$ 1,90 e R$ 2,00, no qual poderá se estabilizar. Com relação ao desempenho da exportação brasileira de café, Braga estima que a receita cambial fique um pouco abaixo do previsto, em cerca de US$ 8 bilhões em 2012.
No ano passado, o país exportou cerca de US$ 8,6 bilhões. O volume deve se manter em cerca de 32 a 33 milhões de sacas de 60 quilos. Ele explicou que o mundo vai entrar em uma condição de mais conforto na oferta de café a partir do segundo semestre, por causa da entrada da safra brasileira no mercado.
