– Estamos vivendo um cenário inédito de redução dos juros e um momento crítico da crise europeia, que traz impactos negativos para o humor do mercado, mas o volume na BM&F ainda não foi afetado – avaliou Edemir, durante abertura do seminário “Perspectivas para o Agribusiness em 2012 e 2013“, transmitido pelo Canal Rural e pelo C2Rural.
Segundo o presidente da BM&FBovespa, este cenário colocou em discussão o preço das commodities agrícolas no Brasil.
– Há quem aposte na queda, mas também quem acredite na estabilização dos preços – observou ele.
Embora o mercado de commodities agrícolas tenha liquidez, de acordo com Edemir, a bolsa não está satisfeita, pois a mesma não condiz com o tamanho do mercado brasileiro. Para que o segmento tenha mais liquidez, Edemir ressaltou a necessidade da união e mobilização do mercado.
– Temos de unir as nossas forças para atrair investidores locais e internacionais para a nossa bolsa – destacou o presidente da BM&FBovespa.
A Bovespa tem ambição, segundo dele, de trazer um grande contrato de açúcar para a BM&F, o que contribuiria para a BM&F ser um importante formador de preço. Para Edemir, o mercado brasileiro também deveria servir de referência mundial para o preço do etanol.
Dentre as novidades da bolsa para o mercado de agronegócios, Edemir destacou a listagem do contrato futuro mini de soja a partir de 11 de junho e o de petróleo (WTI) no terceiro trimestre deste ano. Além disso, também está programada a listagem do S&P 500.