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Crise na Líbia não prejudica oferta de petróleo, diz AIE

Presidente da agência considera mercado global de petróleo bem suprido no momento atualO diretor da divisão de indústria e mercados de petróleo da Agência Internacional de Energia (AIE), David Fyfe, afirmou nesta sexta, dia 25, que a turbulência na Líbia não irá prejudicar a situação relativamente confortável da oferta nos mercados globais de petróleo no primeiro semestre deste ano. Fyfe disse que os estoques emergenciais são uma política de segurança para ser usada em último caso e que é preferível que o mercado preencha a lacuna.

? Nós não achamos no presente momento que exista uma grande deficiência que não possa no curto prazo ser atendida por meio da flexibilidade no sistema de refino e por deslocamentos de ofertas de petróleo. Obviamente, se essa deficiência no abastecimento piorar ou tiver uma longa duração, então teremos de revisitar a situação toda ? acrescentou.

Fyfe descreveu o mercado global de petróleo como comparativamente bem suprido no momento atual. Destacou que, em razão de manutenções sazonais nas refinarias européias, a demanda por petróleo bruto na Europa será cerca de meio milhão de barris por dia menor em fevereiro e março do que em novembro e dezembro.

A AIE estima que entre 500 mil e 750 mil barris de petróleo por dia tenham sido removidos do mercado em consequência da turbulência na Líbia. A agência disse ontem que vai continuar monitorando a situação e poderá recorrer aos estoques estratégicos quando julgar necessário.

No entanto, Fyfe afirmou que é difícil estimar o impacto total da crise política na Líbia sobre a produção, em parte por causa da situação obscura de cerca de 500 mil barris diários de produção controlada pela companhia nacional de petróleo do país. Nesta quinta, dia 24, o executivo-chefe da italiana Eni, Paolo Scaroni, calculou que 1,2 milhão de barris diários foram suspensos, dentro de uma produção total de 1,6 milhão de barris diários.

Segundo Fyfe, o mercado pode fazer trocas de petróleo. A Arábia Saudita – que é o maior produtor do mundo – poderia enviar petróleo do Oriente Médio para a Ásia. Já os produtores africanos poderiam enviar petróleo leve, de maior qualidade, para a região do Mar Mediterrâneo.

? Nós temos um sistema de refino na Ásia que está se tornando mais complexo e mais capaz de lidar com petróleo bruto de menor qualidade. Existe mais flexibilidade dentro do sistema de refino global e por isso existe a capacidade de driblar os problemas ? acrescentou Fyfe.

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