Mesmo diante de fortes críticas de uma parcela da população argentina, ela garantiu que voltaria a sustentar a polêmica Resolução 125, que elevou as taxas de exportação agrícola. A medida é apontada como responsável por desencadear a crise política no país.
? Pela primeira vez na República Argentina, colocamos um debate sério e com possibilidade de sancionar uma lei que, pela primeira vez, toca a redistribuição do rendimento na Argentina ? afirmou.
Nos últimos meses, houve reações de produtores rurais e o projeto não passou no Congresso argentino. O voto de minerva foi do presidente do Poder Legislativo e vice-presidente da República, Júlio Cobos.
Ao conceder sua primeira coletiva de imprensa como chefe de Estado, Cristina falou ainda sobre os resultados do Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec), sobre os desdobramentos da Rodada Doha e sobre sua relação com o vice-presidente.
Sobre as expectativas de integração regional, ela destacou “firme convicção” tanto de sua parte como do lado do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva de que a integração Brasil-Argentina é uma “necessidade absoluta”.
Cristina Kirchner admitiu a existência de “diferentes posturas” entre os dois países no contexto de Doha, e afirmou que vai abordar novamente o tema tanto em conversas com Lula como com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.