A CTC 19 tem seu pico de produtividade a partir de junho, período de pico da colheita de cana no Centro-Sul do país. Já a CTC 20 tem sua melhor performance entre março e abril, início da safra na mesma região, afirmou Tadeu Andrade, diretor de pesquisa e desenvolvimento do CTC.
? Pela primeira vez na história do CTC desenvolvemos variedades com alto índice de produtividade. A CTC 19 tem um desempenho 11% maior que as variedades mais tradicionais utilizadas em campo. Já a CTC 20 chega 38% na comparação com suas concorrentes ? disse ele.
O CTC se debruçou por 12 anos em pesquisas antes de lançar essas duas variedades.
? Hoje conseguimos fazer o mesmo em 10 anos. E essas cultivares também são apropriadas para regiões mecanizadas ? afirmou Andrade.
Desde setembro de 2004, quando começou a operar independente da Copersucar, seu antigo controlador, o CTC colocou no mercado 20 variedades de cana, todas batizadas como CTC. Na gestão da Copersucar, foram lançadas 67. Nos últimos anos, o CTC tem investido cerca de US$ 4 milhões por ano em pesquisa e desenvolvimento.
? Temos o maior banco e germoplasma do mundo em cana ? completa o diretor de pesquisa e desenvolvimento do CTC.
Neste ano, o CTC anunciou duas importantes parcerias, uma com a Dow e outra com a Basf, em pesquisas de cana geneticamente modificadas. Com a Dow, a empresa firmou parceria para o desenvolvimento de variedades de cana resistentes à broca-do-colmo (Diatraea saccharalis). Esta praga causa prejuízos aos canaviais de cerca de R$ 1 bilhão ao ano. Já com a Basf a empresa pesquisa variedades de cana resistentes à seca.