Em comunicado oficial divulgado pela Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), o presidente-executivo da entidade, Odacir Klein, comemorou a decisão.
? Temos repetido que o agricultor brasileiro precisa ter opções à escolha de variedades de milho, seja transgênica ou não. Com essas duas aprovações, passamos a ter cinco tipos de milho transgênico aprovados no Brasil. Isso ainda é muito pouco diante das dezenas de tipos de milho transgênico existentes no mercado internacional.
Mais opções
Além dos dois tipos de milho transgênico aprovados nesta quinta, há outros três liberados para comercialização no Brasil: são o tolerante ao herbicida glufosinato de amônia,da Bayer, o Bt Yieldgard, da Monsanto, resistente a insetos, e o Bt11, da Syngenta, também resistente a insetos.
Ainda de acordo com o comunicado da Abimilho, Odacir Klein lembra que, enquanto o Brasil só começa agora a plantar milho transgênico, outros países produtores, como Argentina, Estados Unidos e até mesmo Espanha e França, na Europa, iniciaram esse cultivo há mais 10 anos e já contam com plantas com características transgênicas combinadas.
? O Brasil precisa entrar no clube da biotecnologia em condições mais igualitárias. Esperamos que, após essas cinco variedades de milho transgênico aprovadas, venham outras novas aprovações. O produtor é que sabe qual é a melhor variedade para ele plantar. Ao governo cabe garantir as alternativas.