A proposta surge para colaborar com lei estabelecida em 2008 que determina a distribuição de terras em parcelas de 13 a 40 hectares, que podem ser arrendadas por pessoas e empresas privadas durante dez anos e por cooperativas durante 25 anos com contratos que podem ser renovados. Alguns dos interessados na exploração das terras se queixam do alto custo de contratação de mão de obra, os elevados preços dos insumos e implementos agrícolas. De acordo com Oliveira, surgem pedidos de prorrogação do prazo para a exploração das terras. O governo estuda a possibilidade de ampliar as áreas destinadas às atividades privadas.
Nos últimos três anos, 171 mil pessoas solicitaram autorização para explorar terrenos, porém alguns tiveram os pedidos negados. No total, 143 mil conseguiram a permissão do governo. De acordo com os dados oficiais, as terras são destinadas para a produção de gado e leite, além de arroz e cereais. O vice-diretor do Controle Nacional de Terras de Cuba, Pedro Oliveira, disse que 77% das terras autorizadas para exploração estão em atividade. Ele reconheceu que há necessidade de aperfeiçoar o trabalho para evitar atrasos na liberação dos processos.
A diretora de Vendas do Ministério do Comércio Interno, Sara Vidal, informou que 200 lojas foram equipadas para a comercialização de insumos agrícolas. As máquinas agrícolas foram as que tiveram maior redução nos preços – até 60%. O representante da Associação dos Pequenos Agricultores, Miguel Lara, disse que mais de 7 mil jovens e 10 mil mulheres fazem parte dos novos trabalhadores incorporados à produção agrícola no país.