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Cultivo do Cambuci gera renda para comunidade na região metropolitana de São Paulo

Fruta típica da Mata Atlântica está quase em extinçãoO cambuci, fruta típica da Mata Atlântica, está quase em extinção. Sem produção comercial de grande escala o fruto ainda existe em quintais e em algumas pequenas propriedades dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. No distrito de Paranapiacaba, em Santo André, região metropolitana de São Paulo, moradores decidiram investir no cultivo do fruto e de produtos derivados, o que gera renda para a comunidade.

Fundada no século 19, Paranapiacaba servia de moradia aos antigos funcionários de uma companhia inglesa de trens. Com a desativação da estação do trem, em 1982, os moradores passaram a investir no cultivo do fruto.

— Hoje em Paranapiacaba os espaços são pequenos, mas quase todo mundo tem um ou dois pezinhos, o que é suficiente para fazer suas culinárias e para vender o ano inteiro — afirma o engenheiro agrônomo Bernardo Hurtado Cano Sobrinho.

O retorno não é imediato. As árvores levam até sete anos para começar a dar frutos. Depois que entram na época produtiva, cada pé produz por mais de 300 anos cerca de 200 quilos por safra. Mesmo assim, nessa época do ano faltam frutas por causa do Festival do Cambuci, festa que dura três finais de semana e conta com concurso gastronômico.

— Ela é uma fruta que nossos antepassados já tinham o hábito de utilizar na cachaça e você faz uma infinidade de produtos de doces e salgados com ela. é importante reviver e lembrar as pessoas da importância do cambuci na nossa história, na nossa vida e evitar que ela entre em extinção e também, se possível, ganhar dinheiro — comenta Maria Teresa Curvelo, presidente da cooperativa de produtores de Cambuci.

Hoje o quilo do cambuci sai por R$ 4,00 em Paranapiacaba, mas em São Paulo chega a R$ 13,00.

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