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Cultura de mandioca conquista espaço nas últimas cinco safras

Minas Gerais, que vem incentivando o plantio, deve produzir cerca de 900 mil toneladas de mandioca este ano ? cerca de 4% do total nacionalA cultura da mandioca passou por uma crise no início desta década por conta do baixo preço de venda e pela falta de incentivo do governo. Agora, o setor começa a dar sinais de recuperação. Nas últimas cinco safras, o produto vem ganhando espaço, e a promessa de crescimento do setor está se concretizando. Pará, Bahia e Paraná são os principais produtores. Outras regiões, como Minas Gerais, vêm incentivando o plantio.

Minas Gerais deve produzir este ano 4% da produção nacional ? cerca de 900 mil toneladas de mandioca. No Triângulo Mineiro, os produtores investem em tecnologia, com produção escalonada. O plantio é mensal e a colheita é diária para abastecer com produtos frescos o consumo in natura. Entre 10 e 11 meses os pés ficam com dois metros e meio de altura, prontos para serem mandados ao mercado.

Em plena crise do setor, o Brasil teve que importar 80 mil toneladas de amido de mandioca porque a produção nacional tornou-se insuficiente. Agora, a situação é bem diferente. Com o mercado em pleno crescimento, os produtores voltaram a investir nas lavouras.

O produtor rural Valdivino Foscarini saiu de Santa Catarina e foi para Minas Gerais. E ele não trocou apenas de Estado: deixou de plantar soja e milho para apostar no cultivo da mandioca.

Atualmente, Foscarini está com 180 hectares, colhendo seis toneladas por dia ? sendo que 50% da produção vai para indústria da farinha, que paga R$ 200 a tonelada. Em 2007, o preço estava em R$ 90.

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