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Em 2010, foram notificadas 161 mortes em decorrência de contato com o produto. O levantamento mostra que os Estados do Sudeste têm o maior número de pessoas intoxicadas: cerca de dois mil. As regiões Sul, Nordeste e Centro-Oeste têm entre 800 e 900 casos, cada uma.
Na tentativa de reduzir o índice de acidentes causados pela aplicação incorreta dos produtos, extensionistas da Emater tem levado às áreas rurais orientações essenciais para assegurar a saúde dos produtores. Uma das aulas do curso ensina desde os tipos de equipamentos de segurança que devem ser usados pelo produtor, até o melhor horário do dia para se aplicar o agrotóxico.
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No Distrito Federal, o curso tem cinco encontros, em que os alunos aprendem os vários tipos de acessórios de proteção, como manuseá-los e também os tipos de intoxicação.
– O maior risco está relacionado ao não uso desses equipamentos de proteção individual. A não utilização, o risco de intoxicação é alto, você pode ter uma intoxicação aguda ou uma intoxicação crônica, que ao longo da vida vai ter ficar acumulado no organismo, vai ter danos muitas vezes, permanentes e levar até a morte – destaca a extensionista da Emater, Desirrèe Duarte.
