Segundo a pesquisa do Dieese, o que causou a alta na alimentação foi a elevação nos preços dos produtos in natura e semielaborados (1,22%). Os subgrupos da indústria alimentícia e da alimentação fora do domicílio tiveram pouca alteração de valores, 0,06% e 0,34%, respectivamente.
Quanto ao grupo transporte, o aumento foi atribuído ao subgrupo individual (1,42%), por conta da alta no preço dos combustíveis. A gasolina teve aumento de 0,76% e o álcool, de 7,07%. O transporte coletivo não sofreu mudanças nos preços.
No grupo habitação, houve alta de 0,58% e no de saúde, de 0,84%. Registraram queda os grupos equipamento doméstico (-0,18%), devido à redução dos preços de móveis (-0,66%) e eletrodomésticos (-0,21%), e despesas pessoais (-0,16%), por conta da redução dos preços do subgrupo higiene e beleza (-0,27%).
Nos últimos 12 meses, o ICV acumula aumento de 4, 07%, com maiores altas nos grupos despesas pessoais (10,85%), educação e leitura (7,70%) e habitação (5,96%). As taxas negativas foram observadas nos grupos vestuário (-1,68%) e equipamento doméstico (-0,69%). Os grupos transporte (2,99%) e alimentação (2,72%) ficaram abaixo taxa geral.