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Agricultura

Custos elevados dos fretes impactam o agro, afirma especialista

Sócio-gerente da FNF Ingredientes, Alexandre Camargo Costa fala sobre o tema

O agronegócio responde por quase metade das exportações brasileiras, mas o custo do frete tem sido um entrave nos últimos meses. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o preço do frete para importação entre a Ásia e o Brasil aumentou 30% em julho.

Esse impacto é sentido tanto na escassez de componentes da indústria quanto na chegada de insumos importantes para a agropecuária do país. Sócio-gerente da FNF Ingredientes, Alexandre Camargo Costa explica que a pandemia impactou diretamente o setor. Em entrevista ao ‘Mercado & Companhia’, telejornal do Canal Rural, ele lembrou que, antes da covid-19, os preços praticados pelo mercado internacional eram bem diferentes do de hoje.

“Ainda tem chance de baixar um pouco mais [os preços dos fretes]” — Alexandre Camargo Costa

“Antes da pandemia, um frete da China para o Brasil, com um container de 40 pés, ficava em torno de US$ de 2 a US$ 3 mil. Ele chegou, na pandemia, até US$ 15 mil. Agora, está na casa dos US$ 11 mil”, informou Camargo Costa, antes de relevar acreditar que o valor tende a diminuir. “Não deve chegar ao que era antes, mas ainda tem chance de baixar um pouco mais”.

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Alexandre Camargo Costa | Foto: Canal Rural/reprodução

Como não depender de fretes

Na entrevista ao Canal Rural, o executivo da FNF Ingredientes afirmou não acreditar em risco de desabastecimento no país em decorrência do custo elevado — sobretudo na importação de insumos como fertilizantes. Nesse sentido, ele chamou a atenção para a agropecuária brasileira não ser tão dependente de produtos internacionais. Para isso, o especialista vê uma única solução: investir na produção interna.

“Essa dependência do Brasil é muito preocupante. No setor de nutrição animal, praticamente 90% dos aditivos que se utiliza são importados”, comentou o entrevistado. “A produção do país é muito limitada e isso sempre vai ser uma preocupação enquanto não houver um trabalho local”, complementou Alexandre Camargo Costa.

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