O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) lançou um vídeo que ensina o produtor rural a identificar os custos invisíveis da propriedade e atividade rural. Esses custos são chamados de invisíveis pois não há desembolso durante a produção, mas devem ser contabilizados.
O técnico do Senar, Thiago Campos explica os três itens que compõem o custo fixo da atividade; mão de obra familiar, depreciação e custo de oportunidade.
Segundo ele, a mão de obra familiar é o custo de valor que os familiares podem receber trabalhando em outra propriedade para exercer a mesma atividade, “este custo é contabilizado à produção, mas não há desembolso financeiro. O objetivo é avaliar se vale mais a pena os membros da família trabalhar em outra propriedade para melhorar a sua renda ou trabalhar na própria terra” explica o técnico de campo.
Ainda sobre os custos, ele explica que a depreciação é o custo de reposição de materiais e manutenção de equipamentos por envelhecimento. Por este motivo o produtor deve possuir uma reserva monetária para suprir os gastos com a troca de novos equipamentos, tais como máquinas, benfeitorias, forrageiras não anuais, reprodutores e animais de serviços no final da vida útil.
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Sobre custo de oportunidade, o técnico de campo ainda explica que este custo se refere a possíveis investimentos “ele se baseia na mensuração do desempenho financeiro, caso opte em investir o dinheiro em outra atividade de retorno certo ou aplicação de baixo risco ao invés de investir na atividade agropecuária”, conclui.
Saiba mais sobre os Custos Invisíveis assistindo ao vídeo da ATeG do Senar:
