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Nessa conta entram os gastos com sementes, que chega a oito sacas por hectare; com agrotóxicos, que chega a 12 sacas por hectare; e com fertilizantes, 15 sacas por hectare. Números estes que podem tornar a próxima safra a mais cara da história, segundo os produtores.
– A gente precisa manter um programa com a Embrapa para orientar o produtor. No ano passado se gastou de 10 a 12 sacas por hectare com defensivos e a gente pode reduzir isso. Muitas vezes está se gastando R$ 100, R$ 150 a mais porque está faltando orientação correta de que produto usar contra lagarta e assim por diante – diz o presidente da Câmara Setorial, Glauber Silveira.
O custo não deve sofrer alterações com a obrigatoriedade das áreas de refúgio para as culturas transgênicas, como soja, milho e algodão. A portaria está sendo finalizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e deve ser publicada até metade de setembro. A expectativa é que o texto tenha como base os índices recomendados pelas empresas detentoras das tecnologias, com aprovação de instituições de pesquisas, como a Embrapa.
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