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Dados do PIB apontam para recessão técnica, diz economista

Declínio da indústria é o meior desde o último trimestre de 1996O economista Gilmar Mendes Lourenço, do Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino (UniFAE) no Paraná, disse que o recuo de 3,6% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no quarto trimestre de 2008, o maior registrado desde 1996, mostra a entrada da crise internacional no país.

Segundo Lourenço, os indicadores preliminares, relativos ao primeiro trimestre de 2009, apontam o desenho de uma recessão técnica no Brasil, configurada no decréscimo do PIB por dois trimestres consecutivos, acompanhando a rota cadente da economia mundial. Ele lembrou que o declínio liderado pela indústria (-7,6%) é o maior desde os últimos três meses de 1996 (-7,9%).

? Os efeitos multiplicadores são negativos nos níveis de emprego e renda de diversas cadeias produtivas e, inclusive, nas receitas fiscais.

O  encolhimento nos investimentos (-9,8%, o maior da história) e nas importações (-8,2%, o primeiro desde o terceiro trimestre de 2005, quando caiu 0,5%) refletem, na opinião do economista,  não apenas o decréscimo da demanda (externa e doméstica), mas, sobretudo, as apostas “de prosseguimento da marcha cadente dos lucros, por conta da deterioração das expectativas quando ao futuro da economia em curto e médio prazo, o que forçou o cancelamento e/ou o engavetamento, pela empresas, dos projetos de modernização e ampliação das plantas produtivas”.

Para Gilmar Lourenço, ao recusar uma alteração radical na política de juros, o governo brasileiro limita os resultados das providências de natureza monetária e fiscal que vem executando e impede a recuperação sadia da base produtiva.

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