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Daer promete mostrar laudo sobre queda de ponte no RS

Construção desabou na manhã dessa terça-feiraO Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) promete para esta quarta, dia 6, um histórico dos reparos e visitas à ponte entre Agudo e Restinga Seca, na RSC-287, no Rio Grande do Sul. A construção desabou na manhã dessa terça, dia 5. Embora Jeferson Couto, diretor de obras do órgão, diga que as inspeções nas 2,5 mil pontes sob responsabilidade do Dar são feitas com frequência até mensal, ele não sabia informar, na noite do desabamento, a data da última vistoria no local.? Em uma primeir

Essa falta de informação é um dos problemas que uma lei sugerida pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio Grande do Sul (CREA-RS) tenta combater para evitar tragédias como a de terça. A proposta prevê um calendário rígido de vistorias e manutenção que o Daer seria obrigado a cumprir. Para o presidente da entidade, Luiz Alcides Capoani, a obrigatoriedade poderia afastar problemas técnicos que comprometem as estruturas:

? Legalmente, o Daer não tem obrigatoriedade de manutenção. Tem normas técnicas, mas não é obrigado.

Segundo especialistas, o volume e a velocidade da água poderiam ter forçado à exaustão a estrutura concluída em 1963. A correnteza, arrastando a vegetação, pode ter forçado a estrutura, além de deslocar materiais sob a água, deixando as fundações sem apoio no solo. Inadequação do projeto original às condições atuais de trânsito e clima também concorrem para o colapso.

? Hoje temos como examinar com mais apuro as condições ambientais. É provável que essas pontes mais antigas tenham de ser atualizadas para atender às condições de tráfego e clima ? observa Rubem Schwingel, da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Em cidades do Planalto Médio, da Serra e dos vales do Rio Pardo e do Taquari, em 18 horas, o volume de chuva chegou a 300 milímetros, equivalentes a dois meses de precipitação.

? A chuva não foi tão intensa, mas como choveu muito nas outras áreas, a vazão ficou mais forte ? diz Estael Sias, da Central de Meteorologia.

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