Ribeiro estima que os 70 quilômetros (Km) que os motoristas precisam percorrem a mais no trajeto entre São Paulo e Belo Horizonte em função dos desvios na Rodovia Fernão Dias aumentam em R$ 250 o preço de cada frete.
Além de elevar o custo, as rotas alternativas causam problemas para o planejamento das viagens.
? Os veículos têm que sair mais cedo e algumas rodovias têm restrições ao tráfego de caminhões nos fins de semana e feriados.
Os buracos nas vias também causam impacto no bolso dos caminhoneiros, destacou Ribeiro. Segundo o presidente do Sindicam, com as más condições nas estradas devido aos temporais dos últimos meses, eles tiveram que aumentar os gastos com a manutenção do sistema de suspensão e a compra de pneus para os caminhões.
Para diminuir os riscos de acidente nas rodovias, Ribeiro recomenda aos motoristas que evitem trafegar de madrugada e sob chuva forte.
? A chuva mascara os buracos e na madrugada, numa emergência, a pessoa fica isolada.
Na última sexta, dia 26, a Fernão Dias foi fechada em um trecho em direção à capital mineira depois que um deslizamento de terra danificou a estrutura de um viaduto. A concessionária que administra a rodovia estima que o reparo deva durar de dois a seis meses.
As rodovias Régis Bittencourt e Dutra, que ligam a capital paulista a Curitiba e ao Rio de Janeiro, respectivamente, também tiveram trechos interditados por conta da chuva e têm desvios.