– O DDG é um subproduto que vale ouro. É uma grande saída para a nutrição animal – destaca o socio-diretor da Céleres Consultoria, Ricardo Giannini.
O produto tem uma concentração de proteína inferior ao farelo de soja, mas é mais barato em mercados como o Centro-Oeste, no qual os preços do cereal estão muito baixos. Já em regiões onde o milho é caro, a alternativa não é viável.
A concentração da proteína de soja é de cerca de 48%. Dependendo de como é realizado o processo, o DDG apresenta um número em torno de 30%.
– A grande questão do DDG é ele ser precificado adequadamente no mercado. Nos Estados Unidos ele é, inclusive, mais barato que o milho – diz Giannini.
Segundo o consultor, muitas usinas de etanol de cana estão interessadas em se tornar flex para incluir o milho no processo.
– É um farelo de bom preço que vai ajudar o Brasil a transformar proteína vegetal em proteína animal. Além de que a própria usina de etanol pode produzuir açúcares de milho no mesmo proceso. É a valorização do grão.