Após abrir o dia em ritmo lento, valores começaram reagem e sobem mais de 1%. No mercado interno os preços ainda seguem estáveis
Os preços da soja operam em alta na sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Segundo a consultoria Safras & Mercado a tendência para esta primeira sessão do ano é de preços firmes, observando incertezas quanto ao clima sobre a safra no Brasil e na Argentina. O tempo seco em partes do Brasil é um dos fatores que preocupa.
Com a paralisação do governo norte-americano, os relatórios de vendas semanais dos Estados Unidos, por parte do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), estão suspensos. Assim, os trades ficam atentos aos sinais nos mercados que possam indicar novas compras da oleaginosa estadunidense por parte da China.
As cotações vinham em forte queda desde o dia 18 de dezembro e estão em uma fase sensível a correções e consolidações. Na data, o bushel era negociado a US$ 9,71. Nesta quarta-feira, dia 2 de janeiro, após a virada do ano, os contratos para março de 2019 abriram cotados a US$ 8,94 por bushel e logo atingiram a máxima de US$ 9,09 por bushel, ou seja alta superior a 1,5%. A mínima no dia foi de US$ 8,93.
Mercado interno brasileiro
O mercado brasileiro de soja volta do feriado de Ano Novo em ritmo lento. O dólar tem leve alta, e opera a US$ 3,879, com alta de 0,05%.
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Aos poucos o mercado deverá retomar seu ritmo normal, mas é sempre bom lembrar que os atuais níveis de preços não agradam os vendedores e travam os negócios.
Os prêmios de exportação para fevereiro em Paranaguá seguiram em 43 a 66 pontos acima de Chicago. Para março, o prêmio ficou em 40 a 45 pontos acima.
Segundo a consultoria, o produtor prefere priorizar o cuidado com as lavouras. Em algumas regiões, o momento é de avaliar a queda no potencial produtivo. A estiagem deve reduzir a produção e evitar a colheita de uma safra recorde no país.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos baixou de R$ 78para R$ 77,50. Na região das Missões, a cotação recuou de R$ 77 para R$ 76,50 a saca. No porto de Rio Grande, os preços seguiram em R$ 79.
Em Cascavel, no Paraná, o preço se manteve em R$ 72,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca ficou em R$ 79.
Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 70. Em Dourados (MS), a cotação seguiu em R$ 76. Em Rio Verde (GO), a saca ficou em R$ 72.
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