Ocupando expressiva fatia do território dos oito países da OTCA, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, a floresta amazônica é uma área com baixa densidade demográfica e muitos problemas estruturais, observou Gordillo.
? É um território marginal, com pouca população em relação ao resto do país e sem peso político para poder se impor aos governos centrais ? disse.
O secretário-geral da OTCA explicou que a entidade busca a integração dos países amazônicos visando prioritariamente ao desenvolvimento sustentável da população local.
Frente às dificuldades de monitoramento da vasta região de floresta, o ministro do Ministério das Relações Exteriores, Clemente Baena Soares, informou que está em estudo proposta de direcionar 20% dos recursos do Fundo Amazônico para a atividade. O fundo, gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), é alimentado por doações de países europeus e visa à preservação da Amazônia.
? Seria a primeira vez que o fundo aportaria recursos para uma ação conjunta dos oito países ? disse Clemente Soares.
Gordillo e Soares elogiaram encontro dos chanceleres dos países membros da OTCA, realizado na semana passada em Manaus, no qual foi lançada declaração para a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, a Rio +20, no Rio de Janeiro, em 2012.