? A ex-senadora Marina Silva postou em seu twitter que eu fraudei o texto. Quem fraudou contrabando de madeira foi o marido de Marina Silva. Eu evitei o depoimento do marido dela [no Congresso] ? disse Aldo, no plenário.
O líder do partido, deputado Sarney Filho (MA), disse que a tensão em torno do debate do Código fez com que denúncias infundadas fossem retomadas. Em nota, o PV afirma que o deputado sabe que as acusações eram falsas.
Ex-ministra
Presente na coletiva, Marina Silva classificou o caso de “cortina de fumaça”, cujo objetivo seria retirar o foco do debate sobre as mudanças na lei ambiental.
? Não vamos permitir que isso seja uma cortina de fumaça para sair do debate que interessa, que são os retrocessos promovidos na legislação ? disse.
Segundo Marina, as suspeitas levantadas contra seu marido, Fábio Vaz de Lima, foram feitas em 2007, quando ela era ministra do Meio Ambiente. A intenção seria intimidá-la para impedir a ação do ministério contra o desmatamento. A ex-ministra afirmou que seu marido não fazia parte da ONG havia quase cinco anos.
O deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), um dos coordenadores da campanha de Marina à Presidência da República, lembrou que durante a campanha essas denúncias foram relembradas, mas nenhum jornal de prestígio as noticiou pelo fato de serem falsas.
Por meio de sua assessoria, o deputado Aldo Rebelo disse que apenas lembrou, em plenário, ter sido o responsável por impedir que Fábio Vaz fosse ouvido em uma CPI. Na época, Aldo era ministro das Relações Institucionais do governo Luiz Inácio Lula da Silva.