O Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária publicou no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 11, o registro de 56 defensivos agrícolas biológicos. Os produtos registrados nesta segunda foram concedidos ainda em 2020. Com eles, 95 produtos de baixo impacto foram registrados no ano passado, disse o Ministério da Agricultura.
“Quatro são ingredientes ativos novos, sendo três de baixo impacto: dois ingredientes ativos à base dos organismos Habrobracon hebetor e Clonostachys rosea, que serão utilizados, respectivamente, para o controle de diversas traças de armazenamento e no controle de Botrytis cinerea, que é um mofo que afeta diversos frutos, além de qualquer outra cultura em que essas pragas forem encontradas; e um produto que utiliza Peptídeo Derivado de Proteína Harpin (PDPH) para atuar de forma indireta no controle de fungos”, disse o Ministério da Agricultura em nota.
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Ainda conforme a pasta, entre os produtos registrados, 19 são produtos de baixo impacto. Desses, 15 são compostos por microrganismos como a Beauveria bassiana, o Trichoderma asperellum, o Clonostachys rosea e o Metarhizium anisopliae, que são agentes microbiológicos de controle de pragas que atacam os cultivos brasileiros. Os outros quatro são produtos contendo pequenas vespas predadoras de pragas (Habrobracon hebetor, Telenomus podisi, Trichogramma galloi) e um que utiliza o PDPH.