O mercado tem reagido em altas e baixas nestes últimos dias, após o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) da última semana.
Movimentos impulsionados por momentos técnicos deixam a Bolsa de Chicago (CBOT) sem uma tendência clara, no curto prazo. A expectativa a partir de agora é que o mercado se mantenha desta forma até que algum fator climático na América do Sul comece a preocupar. Este fator poderá ser as incertezas com as chuvas na Argentina nas próximas semanas, entretanto ainda é cedo para qualquer afirmação conclusiva.
Uma das principais operadoras de commodities agrícolas da China, a Cofco, em uma conferência de comércio no sul chinês, anunciou que o país deverá importar 100 milhões de toneladas de soja mundial no ano comercial 2017/2018.
O aumento de 3 milhões de toneladas em relação as atuais estimativas do USDA, de 97 milhões de toneladas, coloca um parâmetro positivo para a tendência de longo prazo nos preços da soja.
Enquanto isso, segundo a consultoria AgResource, o plantio da soja no Brasil atinge 68,7% nesta semana, contra 72% no mesmo período do ano passado.