– O mercado da Ásia, particularmente a China, tem sido alimentado por rendas crescentes – ressaltou o executivo, durante a conferência CropWorld Global, em Londres. Kemp destacou ainda que os consumidores estão buscando cada vez mais grãos produzidos de maneira sustentável.
A soja é cultivada em 29 Estados dos Estados Unidos, em cerca de 30 milhões de hectares. A expectativa do conselho é de que 94% do total produzido este ano será derivado do uso de biotecnologia, destacou Kemp. Segundo ele, menos da metade do volume colhido será consumido no mercado doméstico.
No mês passado, os preços da soja dispararam depois que o governo norte-americano projetou estoques mais apertados do que analistas previam. No relatório mensal de oferta e demanda, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) estimou que os produtores vão colher 2,86 bilhões de bushels de soja neste outono (do Hemisfério Norte), aumento de 9% em relação à projeção anunciada em setembro. No entanto, a produção de soja do país em 2012/2013 ainda deve ser a menor em cinco anos.
Os produtores de soja norte-americanos investem uma porção da receita obtida com a produção para financiar pesquisa e promoção. Os recursos são administrados pelo United Soybean Board, composto de 69 líderes agropecuários voluntários nomeados pelo secretário de Agricultura dos EUA.
Conforme Kemp, a maior parte dos produtores do país participa de programas de conservação, porque acredita que a sustentabilidade deve garantir a disponibilidade de alimentos no futuro. Ele afirmou ainda que “a soja de segunda geração”, com traços “amigáveis ao consumidor”, será produzida a partir de 2013, com elementos que melhoram o sabor e a textura, entre outros avanços técnicos. As informações são da Dow Jones.