– Fabricantes de chocolate estão indo para a Ásia para conseguir atender à demanda – disse Bruce Blakeman, vice-presidente de assuntos corporativos da Cargill na região Ásia-Pacífico.
A trading anunciou em maio um investimento de US$ 100 milhões na construção de uma unidade de processamento de cacau em Gresik, na Indonésia. A Olam International, sediada em Cingapura, também está construindo uma unidade na Indonésia, ao custo de US$ 61 milhões.
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Embora o consumo de chocolate esteja crescendo na Ásia, ainda é muito pequeno na comparação com o de economias desenvolvidas. Indianos, por exemplo, consomem apenas 76 gramas de chocolate por ano, de acordo com a Organização Internacional do Cacau. Já os alemães consomem cerca de 100 vezes mais.
Os preços futuros do cacau já subiram cerca de 12% neste ano, com a possibilidade de um déficit global da amêndoa.