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Agronegócio

Demanda por gasolina no 1º trimestre ficará abaixo dos níveis pré-pandemia

Segundo levantamento da S&P Global Platts, o crescimento econômico mais lento e preços relativamente firmes adicionam pressão para baixo para o mercado

A demanda por gasolina C (aquele misturada com etanol) no Brasil nos próximos meses não deve alcançar os níveis de 2019, ano pré-pandemia. A análise é feita pela S&P Global Platts Analytics, em seu mais recente Relatório de Previsão do Mercado de Petróleo na América Latina.

Segundo o documento, o “crescimento econômico mais lento e preços relativamente firmes adicionam pressão para baixo para o mercado”, o que deve fazer com que a demanda pelo combustível no primeiro trimestre de 2022 registre uma média de 5 mil barris por dia a menos do que no mesmo período de 2019.

A situação é parecida em toda a América Latina. De acordo com o relatório, a demanda por gasolina na região é projetada em 100 mil barris por dia a menos no primeiro trimestre de 2022 na comparação com 2019. “Um fator-chave para a recuperação da demanda de combustíveis é o mercado de trabalho na América Latina. O emprego na região está 5% abaixo dos níveis pré-pandêmicos”, afirma Lenny Rodriguez, gerente de análise de preços de petróleo e perspectivas regionais da S&P Global Platts.

Para a demanda geral de gasolina/etanol do Brasil em 2021, a Platts Analytics prevê uma contração de 45 mil barris a menos em comparação com 2019.

Diesel

Apesar de um aumento constante nos preços locais do diesel nos últimos meses, a demanda total no Brasil em 2021 deve ser de 85 mil barris por dia a mais do que em 2019. Para 2022, a Platts Analytics projeta o crescimento da demanda brasileira em 95 mil barris por dia na comparação com 2019, porém riscos como alta taxa de desemprego, inflação persistente e menor crescimento do PIB podem afetar as projeções.

 

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