Segundo colaboradores do Cepea, tradicionalmente o mês de julho é bom para as vendas, mas este ano está diferente. O que tem dado suporte financeiro aos moinhos é a forte demanda pelo farelo que, em contrapartida, está em falta no mercado. No acumulado de julho, este derivado teve aumento de 6,2%, conforme levantamentos do Cepea.
Quanto ao andamento da safra, as geadas do final de junho e as chuvas recentes devem ter pouco impacto sobre as lavouras de trigo do Rio Grande do Sul e do Paraná, apesar do receio dos produtores. Em alguns casos, o frio e a chuva podem mesmo ser positivos. Contudo, se as chuvas persistirem, o excesso de umidade pode conduzir ao desenvolvimento de fungos, elevando o custo de produção e diminuindo a produtividade.