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Depois de Câmara aprovar medidas, Senado dos EUA vota nesta terça acordo sobre dívida do governo

Plano evita calote norte-americano e estabelece a suspensão do pagamento dos débitosO Senado dos Estados Unidos vota nesta terça, dia 2, o plano para aumentar o teto da dívida norte-americana, aprovado nessa segunda, dia 1º, pela Câmara dos Representantes. A aprovação da proposta depende de 60 votos a favor do total de 100 senadores. No Senado, o Partido Democrata, que é o do presidente norte-americano, Barack Obama, tem maioria.

O acordo evita um calote do governo norte-americano. Pelo projeto, há um corte de gastos de US$ 2,4 trilhões (R$ 3,7 trilhões) e uma elevação no teto da dívida na mesma proporção. A proposta foi aprovada por 269 votos a favor e 161 contra.

O projeto também estabelece a suspensão do pagamento das dívidas. A votação no Senado, controlado pelo governo democrata, deve oferecer menos resistência que na Câmara, que tem maioria formada pela oposição republicana. Só depois o projeto será assinado por Obama.

A Casa Branca tem um teto legal para a tomada de empréstimos para o pagamento das contas públicas, como o salário dos militares, os juros de dívidas prévias e o sistema de saúde Medicare. O limite atual é de US$ 14,3 trilhões (R$ 22,3 trilhões).
A principal crítica dos republicanos está na proposta de aumento de impostos. Para eles, o ideal é cortar os gastos do governo. Os democratas, por sua vez, defendem taxação de fortunas e a blindagem de programas sociais voltados a idosos e mais pobres dos cortes propostos.

O acordo fechado pelas lideranças dos dois partidos no último fim de semana, no entanto, não agradou aos parlamentares de uma forma geral. Antes da votação ontem, a democrata Nancy Pelosi disse que “respeitava completamente a hesitação” daqueles que não queriam votar a favor do pacote.

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