Depois de duas quedas seguidas, preço da soja tenta recuperação

Os preços que abriram o dia a US$ 10,11 por bushel, fecharam o dia valendo US$ 10,20 por bushel. Veja o que ocasionou este resultado!

Depois de duas quedas fortes e consecutivas os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago fecharam a terça-feira em alta. Segundo a consultoria Safras & Mercado esse movimento foi sustentado por uma recuperação com base em fatores técnicos como, por exemplo, o posicionamento antecipado ao relatório de maio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

Para a consultoria a possibilidade de algum número altista nesse levantamento do USDA é pequena. A novidade será a divulgação das primeiras estimativas para a temporada 2018/2019.

Entretanto, uma série de fatores segue limitando qualquer reação mais consistentes. O principal deles é a demanda enfraquecida pela soja americana, diante da tensão comercial entre China e Estados Unidos. O mercado não acredita que um acordo entre os dois países seja fechado em curto prazo.

Para completar, a previsão é de clima favorável nas regiões produtoras dos Estados Unidos, acelerando o plantio da nova safra. Segundo o USDA, até 6 de maio, a área plantada ocupava 15%. Em igual período do ano passado, a semeadura era de 13%. A média é de 13%. Na semana passada, o número era de 5%.

Preços na Bolsa

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 8,75 centavos de dólar (0,86%), a US$ 10,20 por bushel. O grão abriu o pregão valendo US$ 10,13 por bushel e chegou a atingir a mínima de US$ 10,11 por bushel.

A posição agosto teve cotação de US$ 10,23 por bushel, ganho de 8,50 centavos de dólar, ou 0,83%. A mínima deste contrato chegou a US$ 10,14 por bushel.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo subiu US$ 3,40 (0,88%), sendo negociada a US$ 385,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 30,69 centavos de dólar, perda de 0,18 centavo ou 0,58%.

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