? Nosso problema não é data. É acordos. Queremos conhecer a proposta do governo primeiro ? comentou Teixeira.
Na semana passada, o presidente em exercício, Michel Temer, se reuniu com a base aliada para traçar estratégias a fim de aprovar o novo código. Tanto Luiz Sérgio quanto Paulo Teixeira, que também participaram da reunião, evitaram falar em pontos específicos de discordância.
? Gostaria de não entrar nos pontos porque seria deselegante da minha parte, sem tratar com o próprio relator, com a comissão que está debatendo a matéria. -declarou Luiz Sérgio ao deixar a reunião.
O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que já foi presidente da Câmara, foi escolhido para mediar as conversas com os demais parlamentares. Ambientalistas e ruralistas travam um embate na Câmara.
Sete pontos são considerados fundamentais e são fruto de discordância entre os dois setores: tamanho de áreas de preservação permanente (APPs), possibilidade de isenção de reserva legal, anistia de multas para desmatadores, definição do conceito de agricultura familiar, competência dos órgãos ambientais, regularização ambiental de propriedades e instituição de mecanismos financeiros para compensar quem preserva.