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Deputados divergem sobre áreas de preservação do novo Código Florestal

Fernando Marroni lembrou que existem 120 milhões de hectares de terras degradadas sem utilização no paísO deputado Reinhold Stephanes (PMDB-PR) disse há pouco, no Plenário, que "a questão fundamental" dificultando o acordo em torno do novo Código Florestal é a continuação das atividades em áreas de preservação permanente (APPs).

? Há topos de morros, encostas, várzeas e margens de rios onde já se planta há até 500 anos, como nas margens do São Francisco. Na grande maioria, trata-se de pequenos agricultores ? sustentou.

De acordo com o deputado, se for mantida a obrigatoriedade de recomposição dessas áreas, 1 milhão de pequenos e médios proprietários perderão a capacidade de produzir.

? Isso é um dado que tem de ser enfrentado; se querem reflorestar, então há de se achar uma solução para esses produtores ? defendeu.

Já o deputado Fernando Marroni (PT-RS) garantiu que o relatório em discussão com o governo vai preservar as culturas consolidadas, mas ressalvou que o país não pode abrir mão das reservas legais e das APPs.

Marroni também retrucou a alegação do deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS) de que as APPs representam um confisco de terras. Ele ressaltou que toda propriedade tem uma função social, prevista na Constituição brasileira.

O parlamentar disse ainda que 70% da água doce do planeta é consumida na agropecuária. Além disso, lembrou que existem hoje 120 milhões de hectares de terras degradadas sem utilização no país.

? São locais em que foram arrancadas as florestas ? as terras não servem mais e são abandonadas ? afirmou. Com o uso desses terrenos, ele afirma que seria possível dobrar a produção agropecuária brasileira.

Entenda as mudanças propostas:

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