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Desaceleração na demanda por commodities reduz crescimento da América Latina, estima FMI

Em 2010, América Latina cresceu 6,1%. Em 2011, crescimento deve baixar para 4,5% e recuar para 4,0% em 2012O aumento nos preços das commodities deu um grande impulso para o crescimento econômico da América Latina no ano passado. No entanto, esse avanço tem sofrido redução devido à desaceleração na demanda pelas commodities, além de políticas macroeconômicas mais rígidas na região, segundo relatório divulgado nesta terça, dia 20, pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Em 2010, a América Latina cresceu 6,1%, porém isso deve cair para 4,5% em 2011 e recuar para 4,0% em 2012, segundo o relatório Perspectivas Econômicas Mundiais, que teve seus dois primeiros capítulos divulgados nesta terça pelo FMI.

As estimativas do FMI sugerem que a América Latina pode ter um clássico pouso suave, cenário que pode ser bem-vindo para várias nações da região. Os fortes índices de crescimento de 2010 levaram à valorização da moeda no Brasil e em outros países, prejudicando importantes setores exportadores dos países e causando um aumento excessivo na demanda doméstica, conforme os importados tornavam-se mais baratos.

Porém, o FMI nota que essa desaceleração pode ser mais impactante para as economias da região. Se os preços das commodities caírem mais rápido que o esperado, aprofundando os déficits nas economias latinas, isso poderia criar temores de estabilidade nas finanças da região, afirma o fundo.

“Os riscos para o panorama regional de curto prazo apontam para baixo”, afirma o relatório. “Uma desaceleração mais brusca nas economias desenvolvidas, notadamente nos Estados Unidos, sufocaria o crescimento, particularmente em economias dependentes do comércio, gastos de turistas e remessas (Caribe, América Central, México).”

Juros

Muitos bancos centrais latino-americanos concluíram que as altas nos juros promovidas na primeira metade do ano, para controlar o crescimento, não são mais necessárias e podem inclusive ter de recuar nessas taxas. O Brasil cortou neste mês a taxa básica de juros de 12,5% para 12,0%. Já a Colômbia manteve sua taxa no mês passado inalterada, após seis altas seguidas, citando “alto grau de incerteza” com o panorama global.

Apesar da desaceleração provável na América Latina, o FMI diz que há “alguns” riscos de alta. “O crescimento da demanda doméstica poderia superar as expectativas se os riscos globais se reduzirem rapidamente, reiniciando a forte onda de fluxos de capitais para a região”, afirma o texto.

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