Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Desembolso do BNDES cai pela primeira vez em cinco anos

Expectativa do banco é alcançar uma taxa de investimentos de, no mínimo, duas vezes a taxa de crescimento do PIBOs desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) somaram R$ 24,898 bilhões entre janeiro e março de 2011, um recuo de 2% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Esta foi a primeira queda no desembolso desde 2006, considerando-se apenas os primeiros trimestres, informou nesta segunda, dia 16, o banco.

O presidente da instituição, Luciano Coutinho, afirmou que o BNDES está cumprindo seu papel de arrefecer o ritmo de desembolsos para moderar a expansão do crédito neste ano. Segundo ele, os investimentos reduziram o ritmo de crescimento, depois de um forte ano de expansão em 2010.

? Estamos contribuindo para moderar a expansão do crédito ? afirmou, em entrevista à imprensa para a divulgação dos resultados do banco.

Para ele, este é um momento de inflexão de expectativas para a inflação, em que é preciso moderar o ritmo de crescimento para colocar a inflação dentro da meta do governo, cujo teto é de 6,5%.

Coutinho afirmou ainda que a expectativa do banco é alcançar uma taxa de investimentos de, no mínimo, duas vezes a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

? O ritmo de crescimento dos investimentos estava forte demais, fechou o ano (2010) crescendo quase 21,5%. Agora, o objetivo é o crescimento relevante, mas moderado, e acima do crescimento do PIB ? disse Coutinho.

De acordo com o presidente do BNDES, houve uma mudança da política operacional do banco, com redução dos níveis de cobertura.

? Nós estamos entregando aquilo com que nós nos comprometemos, de moderar a expansão da concessão de empréstimos do BNDES. O ritmo dos investimentos, que estava crescendo a 20%, agora está crescendo a 10%, 11% ? afirmou.

Petrobras

Os desembolsos do BNDES somaram R$ 143,1 bilhões no período de 12 meses encerrado em março, uma queda de 1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O montante exclui a operação de capitalização da Petrobras, de setembro do ano passado. Segundo o BNDES, o resultado reflete o objetivo do governo de abrir espaço para maior participação do mercado privado de capitais no financiamento de longo prazo do país.

Em março, isoladamente, os desembolsos alcançaram R$ 7,7 bilhões, queda de 18% em relação a março de 2010. As consultas recuaram 26% em março, para R$ 15,2 bilhões, o que o BNDES atribuiu à alta base de comparação.

As aprovações cresceram 23% no primeiro trimestre deste ano ante o mesmo período do ano passado, para um total de R$ 36,2 bilhões. No acumulado dos 12 meses até março, cresceram 16%, para R$ 207,4 bilhões, tendo a indústria como destaque. O banco acrescenta que o número de aprovações e de enquadramentos no trimestre mostra que as perspectivas de investimento continuam favoráveis.

Os enquadramentos tiveram expansão de 13% no trimestre, acumulando R$ 37,1 bilhões, e alta de 41% em 12 meses, acumulando R$ 235,4 bilhões. As consultas a novos financiamentos cresceram 17%, para R$ 249 bilhões, nos últimos 12 meses. Os setores de alimentos e bebidas lideraram a análise setorial, com alta de 103% nas aprovações.

Sair da versão mobile