As trinta famílias dizem que têm autorização para usar as terras que há mais de 30 anos servem para a pesquisa agropecuária. Segundo o coordenador do movimento, em setembro no ano passado, em uma reunião com o ouvidor agrário nacional, cinco representantes da Embrapa abriram mão de 134 hectares deste terreno para o assentamento das famílias.
Em abril deste ano, a Superintendência de Patrimônio da União teria transferido o domínio das terras da Embrapa para o Incra, para o assentamento das famílias a partir de outubro. Os trabalhadores desempregados, que pedem agora 300 hectares para reforma agrária, dizem que não vão sair do local.
A área tem ao todo dois mil e oitocentos hectares, a metade é para preservação ambiental e o restante é destinado ao desenvolvimento de novas tecnologias para o campo. Nesta segunda, dia 14, a Embrapa vai ingressar na justiça para reaver a posse das terras.