O material é recebido pelas recicladoras parceiras do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), dentro do sistema Campo Limpo, conforme explica o presidente do órgão, João Cesar Rando.
– Esse sistema começou de forma voluntária em 1992 e hoje os princípios que norteiam a Política Nacional de Resíduos Sólidos, como responsabilidade compartilhada, gestão integrada de resíduos, estudos de ecoeficiência, acordos setoriais, o nosso sistema já vem praticando há 15 anos ou mais – diz.
No ano passado, mais de 34 mil toneladas de embalagens vazias foram recolhidas no campo e tiveram um destino adequado. Este ano, até agora já foram 12,6 mil toneladas. Segundo o Inpev, 95% das embalagens de agrotóxicos podem ser recicladas. A iniciativa gera também empregos. No Brasil, mais de 2,5 mil pessoas estão envolvidas neste sistema. A transformação tem outros benefícios consideráveis também. Hoje e no futuro.
– Significa a redução de mais de 250 mil toneladas de dióxido de carbono que deixaram de ser emitidos. Significa ter deixado de exportar 571 mil barris de petróleo, ter deixado de utilizar 4,6 vezes mais recursos naturais não renováveis, ter economizado mais de 20 bilhões de litros de água. Ou seja, é a cadeia produtiva agrícola produzindo dentro do verdadeiro conceito de sustentabilidade e de agricultura de baixo carbono – aponta.
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