? O Japão é um dos países que apresentam hoje melhores condições (para abertura de mercado) ? citou.
O potencial desses novos mercados, de acordo com o ministro, é de US$ 10 bilhões.
? Se conseguirmos 10%, 20% disso… O importante é entrar nesse mercado e estamos adiantados em termos de negociações ? afirmou.
Stephanes admitiu que o aumento não é significativo dado que o Brasil já mantém relações comerciais com aproximadamente 180 países.
? Mas temos de continuar a aumentar.
Além da abertura de novas praças de negociação, também estão na lista dos mercados considerados como prioritários pelo Ministério da Agricultura: Taiwan, Malásia, Indonésia, China, União Europeia, Croácia, México, Arábia Saudita, Hong Kong, Rússia, México, Estados Unidos e Canadá.
Stephanes ressaltou que o maior empecilho para a ampliação ou início das negociações é o uso de barreiras sanitárias, que, às vezes, segundo ele, são utilizadas como barreiras comerciais.
?Há países que estão deixando claro que querem proteger sua produção ? disse.
? Considero isso legítimo e acho que, às vezes, o Brasil precisa aprender a proteger um pouco mais seus produtores.
Para buscar novos mercados e derrubar barreiras, o ministério prepara mais de 30 missões sanitárias, fitossanitárias e comerciais este ano em 40 países. A programação de missões sanitárias e fitossanitárias para 2010 prevê visita a países como Japão, Coreia do Sul, Filipinas, África do Sul, Colômbia, China, Bruxelas, Argentina, Uruguai e Austrália.
No caso das 12 missões de promoção internacional, o foco estará em produtos como soja, milho, arroz, carnes, café, lácteos, frutas e ração para animais, entre outros. Serão visitados China, Japão, Coreia do Sul, Cingapura, Rússia, Estados Unidos, Canadá, Arábia Saudita, Emirados Árabes, África do Sul, Argélia, Marrocos e Egito.
O ministro salientou que alguns mercados já foram abertos no ano passado. Foi o caso de Argentina, Filipinas e Vietnã para a carne suína; de China e África do Sul, para aves; de Chile, Argélia, Tunísia, Nigéria, para carne bovina e da Argélia, para lácteos.
? A estratégia é a persistência. Temos de remover todos os problemas sanitários e fitossanitários e esse é um trabalho permanente ? disse.