Para a economia nacional rendeu, em 2009, US$ 4,27 bilhões em vendas externas, figurando como quinto produto na pauta exportadora do agronegócio. Mais de 31% do café produzido no mundo é brasileiro. O país colheu cerca de 39,4 milhões de sacas de 60 quilos do produto. Os principais importadores do café verde brasileiro são Alemanha, Estados Unidos, Itália e Japão. Já os grandes compradores do café solúvel são Estados Unidos, Rússia, Ucrânia e Reino Unido. O café torrado e moído é vendido, principalmente, para Estados Unidos, Itália, Colômbia e Argentina.
Além de maior produtor e exportador, o Brasil ocupa a posição de segundo maior consumidor mundial do grão, 18,5 milhões de sacas em 2009, atrás apenas dos Estados Unidos. Segundo informações da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), a melhora na qualidade do produto brasileiro pode ser apontada como uma das razões que justificam o aumento do consumo interno, que pode chegar a 19,3 milhões em 2010.
Além da cafeína (substância mais conhecida), cada grão de café contém minerais, como potássio, cálcio, sódio, ferro, aminoácidos, triglicerídeos e ácidos graxos livres, além de glicose, frutose, maltose e polissacarídeos. Desde 1997, o Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café pesquisa as influências da bebida no organismo humano. São ações coordenadas pela unidade de Café da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e financiadas pelo Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), do Ministério da Agricultura.
As duas principais espécies cultivadas no país são a conilon (ou robusta, que se desenvolve melhor em altitudes abaixo de 500 metros) e arábica (plantada em áreas com altitude acima de 600 metros). Do total produzido no último ano, 28,8 milhões de sacas foram do tipo arábica e 10,6 milhões do conilon.