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6 dicas para um milharal produtivo e de qualidade

Os passos indispensáveis para você ajudar o Brasil saltar de terceiro para primeiro lugar na produção mundial do grão

A produção de milho no Brasil foi de 83,3 milhões de toneladas na safra 2015/2016, segundo dados da Conab. Isso faz do país o terceiro maior produtor e o segundo maior exportador mundial do grão.

Apesar disso, há muito espaço para crescimento. O desafio é produzir mais e com qualidade. Com isso em mente, o engenheiro agrônomo e diretor de tecnologia e inovação da FMC Agricultural Solutions, Reginaldo Sene, preparou uma lista com seis dicas. Sob medida para os interessados em participar desse esforço de produção e lucrar com ele.

Tratamento das sementes
Esse procedimento contribui para a proteção da saúde, resistência e qualidade dos cultivares e, consequentemente para o aumento dos rendimentos na produção dos grãos. O tratamento de sementes com inseticidas é na realidade um “seguro” para o agricultor.  Esse método protege a semente contra a maioria das pragas subterrâneas, seja pelo efeito direto do produto em contato com a praga ou pelo efeito de repelência, evitando que a praga ocasione danos na fase mais crítica da cultura.

Época do Plantio
O momento certo do plantio garante que a cultura obtenha condições favoráveis de desenvolvimento, o que facilita o manejo e controle de pragas e doenças. Para isso, consulte um engenheiro agrônomo de confiança e conheça o melhor período de plantio para sua região.

Manejo
O manejo adequado e o acompanhamento regular da cultura permitem ao agricultor a rápida detecção e reação às necessidades exigidas para a manutenção da produtividade. Carências ou excessos podem comprometer não somente os resultados na colheita, mas também o ambiente em que se encontra. São critérios indispensáveis: a adubação equilibrada em relação a N (nitrogênio) e K (potássio); a população de plantas adequada; irrigação contínua e de qualidade; utilização de insumos e defensivos registrados; e colheitas na época correta.

Irrigação
A falta de água no solo ainda é o fenômeno que mais tem contribuído pera a redução da produção do cereal. Segundo a Embrapa, o milho é considerado uma cultura que demanda muita água. Por esse motivo, um bom sistema de irrigação é um grande diferencial para grandes produtividades. No mercado há soluções tecnológicas que dão a possibilidade de o produtor levar água com insumos e defensivos diretamente na raiz da planta, garantindo um melhor rendimento e maior aproveitamento da água.

Rotação de cultura
A importância da rotação na cultura do milho é muito grande. É sabido que o sistema sucessivo tende a provocar a degradação física, química e biológica do solo, fazendo com que haja uma queda na produtividade, além de proporcionar condições mais favoráveis para o desenvolvimento de doenças, pragas e plantas daninhas.

Controle de doenças e pragas
Infestações de pragas podem comprometer em até 60% o rendimento da lavoura. Exemplo disso são a cercosporiose e a ferrugem, doenças causadas por fungos que atingem diretamente as folhas das plantas e prejudicam o rendimento. Um engenheiro agrônomo pode indicar o defensivo mais apropriado para a sua região.

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