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Dilma afirma que Brasil pretende ser potência na área de manufatura

Presidente discursou para empresários e investidores franceses em evento organizado pelo Movimento das Empresas da FrançaA presidente da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta, dia 12, em Paris, na França, que o Brasil trabalha para ser mais do que um exportador de commodities.

Commodities no mundo de hoje é algo muito importante, nós seremos sempre uma potência alimentar, uma potência mineral, mas queremos também ser uma potência na área de manufatura – afirmou Dilma.

Em discurso para empresários e investidores franceses, organizado pelo Movimento das Empresas da França (Medef), a mandatária ressaltou os investimentos que serão feitos nos próximos anos no Brasil na área de infraestrutura, especialmente em ferrovias e aeroportos, lembrou o esforço que vem sendo feito para reduzir os custos de produção e disse que essa é a saída para elevar a competitividade do país.

– Indústria e os investimentos em infraestrutura são os elementos estratégicos para que o Brasil mude seu patamar e se torne uma economia que possa dobrar a sua renda per capita num horizonte de até 20 anos – apontou.

– Estamos com uma grande preocupação em reduzir o custo que significa produzir no Brasil, mas não é o custo Brasil tradicional, nós queremos é competitividade – completou, ao lembrar a queda da taxa de juros para patamares internacionais e o câmbio mais favorável para os exportadores, entre outros.

Dilma observou que o governo está empenhado em “resolver os gargalos históricos” da infraestrutura nacional, que, segundo a presidente, “advém de 20 anos de políticas exclusivas de austeridade”. O objetivo, informou, é ter uma economia mais flexível, capaz de gerar inovação, ciência e tecnologia no país.

A líder ainda lembrou a solidez da economia brasileira, assentada em reservas de US$ 378 bilhões, situação, sustentou ela, “completamente diferente” daquela em que o custo país tinha relação com a taxa de risco imposta à dívida soberana do Brasil em razão da desconfiança do investidor estrangeiro. Hoje, registrou, o país é porto seguro para investimentos.

– Atraímos US$ 66 bilhões, em 2011, e US$ 63,8 bilhões até setembro de 2012 – disse.

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