No encontro, que reúniu governo, empresários, sindicalistas e representantes de movimentos sociais, os ministros apresentaram as medidas que estão sendo tomadas para evitar um superaquecimento da economia. Entre elas o corte nas despesas públicas, decisões monetárias que diminuam o consumo e o controle da entrada de capital estrangeiro no país. Dilma afirmou que acompanha o tema com atenção.
? Meu governo esta diuturnamente, e até noturnamente, atento a todos as pressões inflacionárias, venham de onde vier e fazendo permanente análise delas. Estamos monitorando a evolução da economia e estamos prontos para tomar as medidas sempre que necessário ? informa.
A preocupação com a inflação, que deve ficar em 6,3% este ano, também foi lembrada. Os números, no entanto, foram amenizados na comparação com outras economias mundiais como a da Russia, com inflação projetada em 9,5%.
? Em matéria de inflação o Brasil não está mal na foto mundial, de modo que estamos conseguindo conter mais do que em outros países a inflação ? esclarece o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Para o governo, o preço na alta dos alimentos é fortemente influenciado por variações no mercado externo. Ainda assim, o estimulo a produção agrícola foi citado como das principais medidas para combater a inflação no Brasil.
? Temos que nos esforçar para estimular a produção agrícola no país e de fato ela tem acrescido e a cada ano as safras tem batido recorde ? complementa.