O diplomata Fabiano Burkhardt, nascido no Rio Grande do Sul, mora há cerca de um ano na Indonésia, onde promove o agronegócio brasileiro. Ele conta que há dificuldades em alguns setores.
? O maior problema na Indonésia é com a carne bovina e aves. Estamos tentando abrir um mercado que hoje é fechado para os dois produtos. Esse tem sido o foco da embaixada ? diz.
O treinamento terá duração de 10 dias, com atividades que incluem palestras e idas a campo. O grupo inicia nessa terça, dia 22, um roteiro de viagens a São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Paraná. Nestes locais, os diplomatas visitarão propriedades rurais e unidades de processamento de carnes bovina, suína e de frango, produção de vinho e etanol. Além disso, estão previstas reuniões com representantes de entidades que exportam produtos do agronegócio brasileiro.
A diplomata Claudia Vieira Santos aponta que o trabalho de campo tem muito a acrescentar para o trabalho fora do país.
? É importante que a gente tenha a oportunidade de ver in loco e de manter contato tanto com o setor governamental quanto com o privado, para que eles nos passem as expectativas e os desafios que encontram ? opina.
O secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto, aponta que o trabalho oferece maior embasamento aos profissionais.
? A diplomacia brasileira é reconhecidamente uma das mais competentes do mundo. Mas é diferente você dizer que soube sobre uma informação do Ministério da Agricultura por meio de uma publicação e revelar que esteve lá, viu, visitou e é assim. Tem muito mais credibilidade ? conclui.